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Beskrivelse
Manuel Neto dos Santos, poeta, actor, declamador, tradutor. Nasceu em Alcantarilha- (Silves-Algarve) - a 21 de Janeiro de 1959. Activista cultural desde a adolesc ncia. Figura incontorn vel na moderna poesia portuguesa. Autor de importante e multifacetada obra po tica, grande parte dela ainda in dita. Nas obras j editadas, espelha-se a sua ess ncia l rica e tel rica, remetendo-nos para uma clara e marcante ascend ncia ar bico-andalusa, nos claros sensualismo, ritmo e luminosidade narrativos. A riqueza de todo um l xico lingu stico on rico aliada a uma frescura de "voz po tica" t o livre, nica, quanto universal." hoje presen a maior da poesia portuguesa". "Um poeta inteiro numa po tica maior, metaf sico-existencial. O lirismo, todo ele difuso, espelhando emo o e sentimento, percebe-se na sua j vasta obra, onde a vertente intuitiva consegue apreender algo das ef meras e superficiais viv ncias de car cter comocional, de tonalidade afectiva intensa, onde a ruptura do impression vel se conjuga com a do intuitivo. Como poeta maior, Neto dos Santos revela-nos a sua tend ncia para situar-se fora de qualquer temporalidade em clara liga o com as profundezas viscerais da terra e dos seus entes, com os insond veis mist rios da vida, novos, inquietos, subversivos". Dr. Jos Varela Pires. Nos seus trabalhos de actor divulga, em pris es, escolas bibliotecas, em mon logos, Jo o de Deus, Bocage, al-Mutamid. Colaborador ass duo de in meras revistas de poesia, tanto em Portugal como em Espanha. Em reconhecimento pela sua vasta actividade liter ria quer no que diz respeito a obra pr pria como na divulga o de poetas portugueses e espanh is, a ARANDIS EDITORA homenageia-o criando o PR MIO LITER RIO DE POESIA MANUEL NETO DOS SANTOS, agora na sua quarta edi o anual. Traduziu as obras "ABISSAIS", de Pedro S nchez Sanz, "CADERNOS DE LISBOA", de Daniel Garc a Florindo, "POR DETR S DOS OLHOS", de S lvia Tocco, "SERES QUEBRADI OS", de Roc o Hern ndez Triano e "POR VEZES, QUANDO CHOVE, CHEGA-NOS O PERFUME DO SAL, de Raquel Zarazaga y "CANTO CRESECENTE"-IN DITOS de Arandis Editora, com capa de Cruzeiro Seixas, celebrando o 30 anivers rio de edi es. Extenso poema, composto de 228 estrofes, no qual se expressa o parnasianismo meridional. Numa arquitectura de rigor formal a rima surge, por vezes, em lugares versat rios inesperados, imprimindo "narrativa" uma deambula o de encadeamento mel dico. Neste tributo a Vicente Aleixandre, a poesia diurna e luminosa a que o ritmo bin rio da cesura imprime a cad ncia de "orat ria.
