OS CRIMES POST MORTEM: Quando a morte é o início do crime.

Quantas vezes você se perguntou como será o seu funeral? Quem irá? Quem não irá? E, principalmente, quem vai chorar sua perda? Quais sentimentos nos embargariam ao ver os rostos daqueles que tanto amamos assistindo a esse último adeus? Em tempo, estava averiguando isso, mas a escuridão do meu caixão não permitirá que veja como me colocam na terra.

No exterior, as salvas soam e o pranto se escuta como um sussurro distante. A dor que se respira, atrás da madeira se intui, e eu sofro pelos que acreditam que me perderam. Meus entes queridos padecem um tormento inevitável: tormento por um bem comum.

Não encontrei outro modo, não achei forma alguma de evitar essa morte. Porém sei que, neste mesmo instante, entretanto, me será concedida uma sepultura cristã. O assassino presencia meu enterro. Esse malnascido acredita que vou descansar eternamente; e Alder McAlister nunca descansa.